segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Corte (para meu pai)

A palavra dita, com goles de ar.
Respirando, pleno, lúcido...
Força e prazer para enfrentar a vida.
Nua.
Crua.
Corte e Costura.
Pensamentos incessantes, anestesiados
com o doce amargo de cada instante.
Realidades que se misturam, drenam-se
Acontecem.
São.
Mente inquieta, afoguetada, vermelha
Sangue.
Tato, saliva, lágrima, olhar...
Frequências de Amor, pulsos firmes fortes.
Um broto no caos,
no Cosmo.
Somos um.
Estamos juntos.
Até já!
Clínica São Vicente – 29/30 – out - 2007

Nenhum comentário:

Postar um comentário