quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Um suspiro no universo

Estava a contemplar o crepúsculo:
doces tons de cores, bailar de andorinhas, adormecer do Sol.
A Lua tímida não apareceu.
Respirava o sabor do parecer infinito das diversidades. Azuis amarelos verdes vermelhos.
Todos estavam a anoitecer… quando reparei o delicado olhar das estrelas: despiam-se aos poucos, sempre aos poucos. Discretas sutis e carinhosas enfeitavam o tecido que já tornara-se mais escuro.
Sentia um frescor de liberdade e alegria. Aquele instante me preencheu sem contornos ou bordas.
A noite suspirava realizada. Suspendia o silêncio na escuridão. As estrelas- agora- ousadas e brilhantes, observavam o movimentar das poeiras humanas: inquietas, pensantes, em seus aposentos singulares.
Levantei satisfeita por fazer parte desse uni- verso entrelaçado.
Continuava a respirar…

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

...

Desfixar o emaranhado:

Das ondas neuronais difusas
Das correntes pouco fluidas
Dos tornados ventos.

Fazer com que circule o movimento,
Que se produza pensamento!